sexta-feira, 27 de junho de 2014



which lies you tell yourself in order to get some sleep?



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quinta-feira, 26 de junho de 2014

[ F FOR FAKE. ]



é afinal tudo mais simples do que parece
é só passar a olhar para aquilo que és em vez daquilo que eu vi em ti.

o passo mais difícil é apenas o da aceitação
aceitar a verdade dos factos
e tu sabe-los. tão melhor que eu. [LOL]


[ "quando um não quer, dois não dançam", não é? ]


sei-o agora: estás longe de querer ser salva. nunca quiseste.
nunca quiseste pelo menos que eu te salvasse.
por isso tanta mentira.
e não sei com isto qual a parte mais difícil de aceitar:
a de que tudo não passou de ficção?
ou a verdade em si que a pouco e pouco se revela?

fachada. só fachada.


mas hoje sou uma pessoa melhor.
hoje sou uma pessoa melhor.
hoje sei-o, sou uma pessoa melhor.
hoje sei-o, quando olho e vejo o que és em vez do que quis que fosses. que fossemos.


parece cedo, ainda, mas olhamos e reparamos
quando vemos a verdade à nossa frente
nesse momento sabemos.
nesse momento sei.



eu mereço melhor.
eu mereço melhor.
eu quero bem melhor.



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quarta-feira, 25 de junho de 2014

[ vi[r]agem ]





500 LIKES »»»GIVEAWAY«««



Há um livro de autor, original e peça unica, tamanho A5 e 16 páginas
Há um desenho original
Há um DVD com a compilação dos videos "UNFAIRY TALES".



Os requisitos são simples e básicos:





O sorteio é feito no próximo dia 1 de Julho.








terça-feira, 24 de junho de 2014

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‘See your beauty
without a compliment
or a mirror.’”


'Blind' by Della Hicks-Wilson 


Happy 20 Years LION KING!





[ boa noite ]




Side view of "a charming lie" " - © Dome


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daquilo que ficou por dizer já não reza a história.
a razão é já só uma palavra oca.
e de que é que ela serve, se não ha sitio onde caiba?
é só um prémio de consolação.

de ti, agora sei-o.
a verdade da mentira tem o teu nome escrito.
com quantos dentes tens na boca.
haja bom-senso afinal.
[ mais um prémio de consolação. ]


TPC: escrever cem vezes no caderno: as pessoas não são objectos

resta-me o tempo.
que é sempre tão pouco e fugaz
e agora parece que nunca mais termina.

o tempo...




[© 2012]

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mas sejamos optimistas não é?
o fim é um novo principio.
um ponto final é o inicio de uma nova sentença.

começa aqui.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

#365




o Manel, como disse outrora, é o cliché dos clichés para estas ocasiões
e para fazer o completo sentido, teria que ser publicado em modo "obra completa"
do inicio ao fim.
de qualquer forma, não me podia ir embora sem este.

 é uma boa ressalva antes de fechar o mote.
há que arrumar cada coisa no seu devido lugar.
duvido que seja daqueles casos em que "um dia vais olhar e ainda te vais rir.."
tenho sérias duvidas, mas lá está, eu nunca digo nunca.
antes de fechar:
não fui eu que mudei.
afirmo, sublinho, e repito.
não fui eu que mudei.


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#365/7


o projecto #365 será interrompido
voltará em breve com outra conjuntura.

mil desculpas aos demais.
+ noticias para breve.

ps -  não se preocupem, não está nos planos [pelo menos para já] fazer nenhuma asneira.



quarta-feira, 18 de junho de 2014

#365





Lord my path has gone astray
I'm just trying to find my way
Wandered here from far away
I'm just trying to find my way
You were never meant to see
All those things inside of me
Now that you have gone away
I'm just trying to find my way

I have made a great mistake
Pray the Lord my soul to take
Ghosts of who we used to be
I can feel them come for me
Looks as though they're here to stay
Well I'm just trying to find my way

Please
I never meant to
I never meant for this

I have been to every place
I have been to everywhere
I'm just trying to find my way
Oh dear Lord hear my prayer






365/6

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terça-feira, 17 de junho de 2014

#365






#365/5

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~|:\-




© 2012


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You blink when you breathe and you breathe when you lie

You blink when you lie



Who's got it figured out

play straight







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cliché.

[boa noite]



dizem que vai chover amanhã.





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segunda-feira, 16 de junho de 2014

#365




#365/4

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#365




[throwback]

#365/4

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4h da madrugada.
Não há nada de sobrenatural aqui.
Mas há estes fantasmas. Há fantasmas aqui.
Uma obra de ficção mal contada
E estes vultos: a unica verdade.
Desgastados pelo tempo.
Cansados.
São só corpos vazios.
Sem razão nem sentido.
Alimentados por uma ilusão colectiva

Uma mentira.

Não há futuro.
Não há futuro.
Não há futuro aqui, foda-se.
Não há como ficar. Mas não há como partir.
Então andam, em círculos, dia após dia.

E quando der a fome?
E quando já nada valer a pena?
E quando o desespero for maior que o resto?

Não há nada de sobrenatural aqui.
Mas há estas almas a penar.

Não. Não há nada de sobrenatural aqui.

Mas há tanto pra temer..
Há tanto pra temer..


Há tanto pra temer..



sábado, 14 de junho de 2014

#365




a minha mãe surpreende-me das formas mais incríveis.




#365/2

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

#365



Há um ensaio sobre o voltar.
Ter um plano. Estabelecer objectivos. Fazer uma lista. Desenhar um mapa.
Na angústia do caos e da catástrofe:
Onde estás? Quem és tu agora?

E ainda que nesse instante, eterno e interminável, sejas apenas e só um pedaço de vacuo,
o teu caminho começa aí.

Mais que uma obrigação: é um dever.




Havia um sol grande e vermelho a nascer do outro lado da janela do comboio, a lembrar-me:
"É outro dia."




#365/1

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#365






#365/0


quarta-feira, 11 de junho de 2014

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" It’s like being in love: giving somebody the power to hurt you and trusting (or hoping) they won’t. "

Marina Abramovic + Ulay, The Other: Rest Energy (1980)


terça-feira, 10 de junho de 2014

Ø



Há um vazio que cresce. E a cada segundo que passa, mais um segundo de silêncio. Como que preencher o vazio com mais vazio. Um buraco cheio de nada. Dizes 'amanhã'. Mas a unica coisa que eu sei sobre essa palavra é que é longe. Como aquela musica dos Rádio Macau. Um dia alguém me ensinou que não há tempo. Muito menos há tempo para se lhe fazer intervalos. O vazio não espera. Não pára de crescer. E ainda por cima não houve primavera. Que foi feito da estação das paixões? Já não vem. E mesmo que venha, já não chega a tempo. Há um buraco que fez um vazio que criou uma angustia  que deitou por terra o que uma corrente de ar levou num suspiro. E agora é só um vazio que cresce. Como que um vazio a preencher o vazio com mais vazio.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

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"No milimetro que nos separa cabem todos os abismos"

Carlos Drummond de Andrade