sexta-feira, 12 de junho de 2015

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Era uma daquelas noites quentes de Lua Cheia no Verão.
Estávamos quase no solstício, mas ao contrário do esperado, foi a noite mais longa de que me lembro.

Faz hoje um ano.

Não adianta esfregar a pele com uma escova de aço. Do passado não reza a história, mas as cicatrizes não saem e estão lá para lembrar.

Do que fui. Do que sou.

Um ano depois, hoje digo
Sem sarcasmo e com um sorriso:
Obrigado.*

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