Era uma daquelas noites quentes de Lua Cheia no Verão.
Estávamos quase no solstício, mas ao contrário do esperado, foi a noite mais longa de que me lembro.
Faz hoje um ano.
Não adianta esfregar a pele com uma escova de aço. Do passado não reza a história, mas as cicatrizes não saem e estão lá para lembrar.
Do que fui. Do que sou.
Um ano depois, hoje digo
Sem sarcasmo e com um sorriso:
Obrigado.*
[ ]
Um comentário:
... apagar as cicatrizes? (foge-me o olhar para a minha pele, onde as minhas - baças mas visíveis - me olham com curiosidade). percebo o sorriso e o obrigado. elas misturam-se com a pele, enrijecem-na mas deixam-na respirar (melhor). quando as aceitas.
Postar um comentário