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quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer
a janela que abre para o mar
continua fechada só nos sonhos
me ergo
abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrerem pelos dedos prisioneiros
da tristeza
acordo
para a cegante claridade das ondas
um rosto desenvolve-se nítido
além
rasando o sal da imensa ausência
uma voz
quero morrer
com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração
esse
solitário caçador
Al Berto
©acoldzero
4 comentários:
.gosto da fotografia
do texto também mas poderia ser teu
tenho andado com pouca aptencia para a escrita. tenho feito uns rabiscos mas não me tem saído nada de jeito, e depois tenho lido aquilo que escrevi no outono de 2007 e enfim... é dificil superar aquilo neste momento. acho que preciso de uma musa nova, mas de uma musa a sério...
eu posso despir-me e embrulhar-me num lençol, levo uma maçã vermelha trincada e ponho uma peruca loira
serás concerteza a melhor das musas, mas por favor, peruca loira não. já lá vai o tempo em que "os homens preferem as loiras". o teu tom natural está bem, se insistires em altera-lo que seja para preto ou ruivo (ai.. as ruivas), mas loira não. *
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