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MADRIGAL
gosto quando pões a quinta porque me tocas na perna com o nó dos dedos
©Miguel-Manso
NT - eu digo que gosto quando ponho a quinta e te toco na perna com o nó dos dedos
terça-feira, 29 de setembro de 2009
my g*rls connection
©acoldzero. music: josé gonzalez-teardrop
domingo, 27 de setembro de 2009
✍ ~.porque vi os teus olhos de acordar e não te posso dizer o que senti
____as esferográficas sujam as pálpebras das palavras, constelando os textos com
belos gatafunhos.
____estamos deitados à espera que se dissipe o sono e despertem, na dobra do len-
çol, os fantasmas quotidianos.
____o texto autobiográfico irrompe, quase sempre, nos momentos de ócio, nas
paragens.
al berto
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
.é esta a força que trago dentro de mim
fica outro tributo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=hUJagb7hL0E
.interludio para uma pequena homenagem
ainda procurei uma banda sonora para este post, mas não há som senão aquele que nos invade a mente quando lêmos Sarah Kane.
não vou dissertar sobre isto ou sobre aquilo, ou sobre o que acho que é ou devia ser. dedico apenas esta página à Joana porque me deu a conhecer a Sarah e a Psicose (embora esta página seja do Ruínas) e com ela uma grande parte de mim, e ao Marcio, que embora nas actuais circunstâncias não sei ao certo se me lê, mas que se dignou a estampar aquela frase na porta da casa de banho da casa que partilhámos por tanto tempo. E depois é esta contradição, ao contrário de tudo o que esta senhora sugere, vêm-me sentimentos de nostalgia da familia que fomos naqueles tempos. Só posso dizer obrigado.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
a insustentável indefinição do ser
é um novo porto de abrigo quando a vida pede uma reviravolta. da ultima vez, comprei um caderno novo onde quase nunca desenhei. disse que tudo seria diferente e tudo voltou a ser o mesmo. disse que ía mudar. falhei. nada melhor para começar que uma musica dos Smashing Pumpkins. a Zero e sempre a Zero a lembrar-me as minhas origens, mas há esta que tão pouca gente conhece e que me assenta tão bem.
é uma casa nova, em constante remodelação, um castelo feito de pedras presas no sapato, como diria o Pessoa. ainda não sei o que fazer à casa antiga. custa sempre deixar uma vida para trás. foram anos e anos, e tanto tempo passado e nunca aprendi a perder como deve ser. vou continuar debruçado na janela a olhar para a luz que se vai desvanecendo devagar do lado d'ali. Aqui ainda cheira a fresco, está ainda mal mobilado e a decoração é pouca ou nenhuma, mas em breve a coisa compõe-se. Não tenciono comprar papel-de-parede, mas uns adornozinhos aqui à volta parece-me que vão ficar bem. De resto, o conceito é o mesmo, apenas a diferença de que aqui é uma casa mais perto do mundo. Até breve.
é uma casa nova, em constante remodelação, um castelo feito de pedras presas no sapato, como diria o Pessoa. ainda não sei o que fazer à casa antiga. custa sempre deixar uma vida para trás. foram anos e anos, e tanto tempo passado e nunca aprendi a perder como deve ser. vou continuar debruçado na janela a olhar para a luz que se vai desvanecendo devagar do lado d'ali. Aqui ainda cheira a fresco, está ainda mal mobilado e a decoração é pouca ou nenhuma, mas em breve a coisa compõe-se. Não tenciono comprar papel-de-parede, mas uns adornozinhos aqui à volta parece-me que vão ficar bem. De resto, o conceito é o mesmo, apenas a diferença de que aqui é uma casa mais perto do mundo. Até breve.
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