sábado, 26 de julho de 2014



naquele dia em que mostrou as cartas, leu-me de forma breve e fugaz.
passaram quê, quinze anos? talvez mais? fui para casa em pânico.
tinha sido descoberto mas sobretudo, como podia ela saber?
ainda hoje esta história se escreve. ainda hoje lembro. relembro.
ainda hoje se escreve, e ainda hoje dou por mim a pensar: como é possível?
e o pior: o futuro.
uma história de capítulos perdidos.

lentamente a rotina muda.
deixar passar a letargia.
mas lembra-te Gonçalo: o plano.
o sentido escreve-o depois.

uma lista de verbos que acabam em IR
depois o resto.

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desapareceu.




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