Toca-me como um raio de sol amplificado pela lente da lupa antiga do meu pai.
Vai queimando pontos definindo o percurso do meu desejo enquanto retenho para mim a forte imagem que faço de ti.
Faz-me luz.
No fundo da irrealidade apenas sonho ser.
São pequenos e redondos pontos, cicatrizes que o fogo marcou com a sua presença naquele sublime flagrante que denuncio sem querer quando me tento esconder por detrás daquela falsa naturalidade.
É mais forte que eu.
©AColdZerø1999
(digital edit 2012)
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