Era uma daquelas noites quentes de Lua Cheia no Verão.
Estávamos quase no solstício, mas ao contrário do esperado, foi a noite mais longa de que me lembro.
Faz hoje um ano.
Não adianta esfregar a pele com uma escova de aço. Do passado não reza a história, mas as cicatrizes não saem e estão lá para lembrar.
Do que fui. Do que sou.
Um ano depois, hoje digo
Sem sarcasmo e com um sorriso:
Obrigado.*
[ ]