terça-feira, 12 de janeiro de 2010








poema







cheguei ao trabalho hoje de manhã e encontrei isto perdido. escrito por alguém e deixado lá no posto. (propositadamente, ou não. nunca saberei).
Podia ser para ti. mas não é. não fui eu que o escrevi e tão depressa não quero dedicar-te nada, apenas este milimetro que nos separa onde cabem todos os abismos. talvez um dia. talvez não.


16 comentários:

kelly disse...

o não se poder dedicar nada.

gonçal∅ incendiàrio disse...

não sei bem se é não poder, se é não querer. por lado é "não quero", mas isso advem de uma razão que me impossibilita de o fazer e que condiciona essa minha acção... enfim..

Nobody disse...

=) consequencias infinitas de todos os actos?
tenho saudades tuas!

mariana, a miserável disse...

gosto de recadinhos
e de desabafos sobre a vida de uma pessoa que não conheço e nao sei quem é

kelly disse...

no fim são sempre os ombros que se deixam cair. nem sempre uma desistência: às vezes o reencontro da paz. bússulas?

kelly disse...

ps - o teu nome é errado. nem frio nem zero. ou sou eu que estou a alucinar, intrometendo-me em vida alheia. coisa de mephoquin. desculpas

gonçal∅ incendiàrio disse...

bussulas precisam-se. sim. sempre. a maior parte das vezes não sei andar ao sabor do vento. longe vai o tempo em que o sabia fazer. agora é o receio de levantar os pés do chão. desistência sim, mas paz também. é um preço justo. em relação ao nome, não estás a alucinar. é dificil compreender o significado do frio e do zero e da combinação dos 2. ;)*

ps- onde me encontraste?

kelly disse...

começando pelo fim: não sei. o mais provável é que tenha sido algum link, de outro blog.
andar ao sabor do vento: é num instante que se desaprende de o fazer. a magia de voar sem pensar no chão que se afasta e na gravidade que há-de fazer o seu trabalho... acreditemos no intermédio. acreditemos que é possível dar saltos de magia cheios, com molas nos pés e almofadas no coração.
quanto ao frio e ao zero, são difíceis de aceitar: fica tudo alerta, tudo muito estático. desconfortável. but then again, não tenho nada que aceitar. sorriso

kelly disse...

ps - pensando melhor, acho que foi via facebook ou myspace. bom, geekices certamente *

gonçal∅ incendiàrio disse...

:) não tens que ficar desconfortável. é dificil explicar. tem mais de uma década de história e de referencias, este nick. pode ser interpretado de várias formas e encaixado em vários contextos diferentes, e muitas vezes parece não fazer sentido, mas tem sempre um véu onde ele aparece. é quase sempre sublime. não é uma coisa dada, concreta, objectiva, que se veja à primeira vista. em relação aos saltos.. enfim.. vamos reaprender a caminhar primeiro sem tombar, e depois quando a confiança recuperar vamos experimentar os saltos.
*

kelly disse...

estava a brincar: não sou eu que fico desconfortável: é o próprio peso que o nome carrega que faz doer ;) mas entendo que seja essa a ideia. a chatice disso... é o facto de arrastar essa década. tu já mão precisas disso :-) xox

gonçal∅ incendiàrio disse...

nao sei justifica-lo ao certo. acho que nao é uma questao de precisar ou nao. nao é defeito é feitio. é lado um pouco masoquista que me acompanha e com o qual ja nao sei viver sem. esse "tu já não precisas disso" soa assim proximo e familiar como se ja me conhecesses à que tempos... weird...
*

Anônimo disse...

so true. it is weird! coisas que acontecem? a vida é engraçada também por estes encontros assíncronos. olha, resta-me um recado cheesy: felicidades! *
raquel

gonçal∅ incendiàrio disse...

foi-se....





até breve?

kelly disse...

até sempre! em ligações intermitentes a partir da selva da Guiana!! beijos e sorrisos e sobretudo muito muito calor!

kelly disse...

até sempre! em ligações intermitentes a partir da selva da Guiana!! beijos e sorrisos e sobretudo muito muito calor!